There has been quite a heated discussion in the NBA, which you don't see that often. And it's not so frequent to talk about rules there, but the travelling one may be about to be changed.
Everything started with a whistle (deemed a scandal, see video below) on a LeBron James' move of four steps, which he labeled as a "crab dribble", a trademark move of his that he has always done. Lots of opinions, points of view, people against James, others defending him from the "detractors", etc.. The NBA has announced that the travelling rule will be reviewed, to match the "modern times" and the pace of the game.
What the people who came with that idea don't know is that by changing the rule they will be favouring a very small group of players (coincidentally some of the league's superstars) and, therefore, damage basketball as a whole. The mere thought behind the decision for a change contradicts the concept of a rule: to be general and universal. When a league tries to protect a player by modifying a rule, disregarding the other teams and the other players, something is deeply wrong and needs to be changed.
The NBA has created many stars all over the years, and most of them did not need protection to shine. The current travelling rule did not prevent Michael Jordan, Larry Bird or Magic Johnson from being superstars and winning championships. In fact, they (including Jordan) marketed themselves with their inspiring basketball and moves made special because they fit the rules (making those harder to develope). Even in Europe and the rest of the world, where the travelling violation is more sctrict, players like an injury-plagued Arvydas Sabonis reached stardom, Dražen Petrović scored more than 40 points on innumerous occasions, Nikos Galis was a scoring machine and Óscar Schmidt had a holy hand.
The quest for a new Jordan and the subsequent profit has been in the NBA's commissioner David Stern's mind since the legend aged and retired. But it's certainly not by changing rules that a legend is built, it's in fact the other way around, a legend becomes one when things are hard and basketball stays true to its principles.
(Tem existido uma acesa discussão na NBA, algo que não acontece com muita frequência. E não é todos os dias que lá se fala de regras, mas a regra de passos poderá vir a ser alterada.
Tudo começou com o apitar (considerado um escândalo (ver vídeo acima)) de uma jogada de quatro passos de LeBron James, que o mesmo descreve como um "drible de caranguejo" (traspés), uma jogada sua com direitos de autor que sempre realizou. Muitas opiniões, pontos de vista, gente contra James, gente a defendê-lo contra os "detractores", etc.. A NBA anunciou que a regra de passos será revista, de modo a corresponder aos "tempos modernos" e ao ritmo do jogo.
O que aqueles que tiveram esta ideia não sabem, é que ao alterar a regra estarão a beneficiar um grupo restrito de jogadores (curiosamente as superestrelas da liga) e, por conseguinte, a prejudicar o basquetebol em geral. O simples conceito por detrás da decisão contradiz a noção de regra: geral e universal. Quando uma liga tenta proteger um jogador através da modificação de uma regra, menosprezando as outras equipas e os outros jogadores, algo vai definitivamente mal e precisa de ser alterado.
A NBA tem criado muitas estrelas ao longo dos anos, e a maioria não necessitou de protecção para brilhar. A regra de passos actual não impediu que Michael Jordan, Larry Bird ou Magic Johnson fossem superestrelas e ganhassem títulos. Na realidade, esses jogadores (incluindo Jordan) autopromoveram-se através de um basquetebol inspirador e de jogadas tornadas especiais porque encaixavam nas regras (tornando aquelas mais difíceis de concretizar). Até na Europa e no resto do mundo, onde a regra é mais rigorosa, jogadores como um Arvydas Sabonis atormentado por lesões atingiram o estrelato, um Dražen Petrović marcou mais de 40 pontos em várias ocasiões, um Nikos Galis foi uma máquina de pontos e um Óscar Schmidt tinha uma mão santa.
A demanda de um novo Jordan e o lucro daí resultante têm povoado a mente do comissário da NBA, David Stern, desde o crepúsculo da lenda e posterior retirada. Mas não é, certamente, pela alteração de regras que se constrói uma lenda, é precisamente ao contrário, uma lenda torna-se nisso quando existe dificuldade e o basquetebol permanece fiel aos seus princípios.)
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